Compreender o perfil cognitivo de crianças com disfunção neurológica e a relação entre as deficiências motoras e os facilitadores desencadeia um grande impacto na reabilitação dos pacientes. Dessa forma, é preciso que os pais e as equipes médicas pensem as particularidades de cada facilitador na vida de cada paciente.
Uma pesquisa realizada com pacientes que sofreram Acidente Vascular Cerebral (AVC), durante a infância, e Paralisia Cerebral demonstrou que os fatores ambientais precisam atuar como facilitadores para a adaptação, melhorando as funcionalidades e auxiliando na reabilitação das crianças.
Nesses quadros, que são diferentes e variam conforme o paciente, cabe à equipe médica que está realizando o acompanhamento do paciente identificar as capacidades, necessidades e limitações de cada uma das crianças, levando em conta a situação socioeconômica de cada família, intervindo da melhor forma e visando a recuperação de habilidades.
Determinar o perfil cognitivo da criança, também, pode indicar as habilidades e o funcionamento cognitivo das crianças com disfunções, a através de uma adaptação do Mini Exame do Estado Mental (MEEM). Porém, a pesquisa mostrou que é importante avaliar as habilidades motoras e cognitivas separadamente.
O papel dos pais na recuperação e identificação de facilitadores também é algo notável, afinal as equipes não estão cientes das limitações e fatores ambientais que as crianças encontram em casa, na escola e demais ambientes que frequentam. Dessa forma, os profissionais da saúde, os amigos, os pais, os professores e demais pessoas que convivem com as crianças podem contribuir para o desenvolvimento e integração dela socialmente.
Quer saber mais sobre a reabilitação de crianças com disfunções neurológicas? Entre em contato e marque uma conversa, nossa equipe poderá sanar suas dúvidas!
Crianças com disfunções neurológicas: como os facilitadores influenciam na reabilitação
Atualizado: 26 de mar.
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